"Somente o cérebro pode integrar razão e emoção em um mesmo plano e em doses apropriadas para a intuição. A razão sozinha fecha as portas para o que ainda não aconteceu; a emoção é como rádio sem bateria, nada se escuta. Por isso, a intuição precisa de ambos". Martin Portner
As mulheres sabem bem do que se trata. Dentre todos os artefatos, todas as manhas, todas as táticas femininas, nada supera a eficácia e eficiência que a intuição feminina alerta internamente. Tá tudo bem, o mundo anda maravilhoso, até que bip bip e nem tudo continua cor-de-rosa como embelezado estava.
Há os dias em que floreia por trás desse plano cartesiano, real e imediato da vida que algo bom está a caminho; todos os sinais em verde e vida aberta, felicidade fácil, alguma notícia boa ainda não extraviada. Outros dias e situações que você já sabe: Não dará certo!
Como explicar? Escuto tanto essas minhas sensações anormais que desviam do curso premeditado e normal em que todos se encaminham. Requer coragem, confiar tanto numa percepção futura de avisos e sinais que nos sopram verdades absolutas nos ouvidos, mas ficamos sem provas para contestar, no presente. Às vezes, essa nossa amiga se torna a melhor possível: e tira de frias, e coloca em boas, sonhadas e então, saciáveis situações. Um momento de silêncio, uma conexão com o indefinível, instantes de meditação capazes de desviar do perigo, mirar na satisfação e certeiro, fazer nascer um sorriso.
Diante das milhares de possibilidades e escolhas, opções e opiniões, escolher a si mesmo e à própria bagagem, para que, mesmo que o erro seja resultado de uma primeira reação, na fidelidade do próprio ego acertar pode ser a consequência final. Em frente ao que é tranquilo, mas banal; na escolha de apostar num cheiro, num gesto, numa indefinição que nos foge de explicar, mas que, em qualquer momento da vida, sentir basta.
Como explicar? Escuto tanto essas minhas sensações anormais que desviam do curso premeditado e normal em que todos se encaminham. Requer coragem, confiar tanto numa percepção futura de avisos e sinais que nos sopram verdades absolutas nos ouvidos, mas ficamos sem provas para contestar, no presente. Às vezes, essa nossa amiga se torna a melhor possível: e tira de frias, e coloca em boas, sonhadas e então, saciáveis situações. Um momento de silêncio, uma conexão com o indefinível, instantes de meditação capazes de desviar do perigo, mirar na satisfação e certeiro, fazer nascer um sorriso.
Diante das milhares de possibilidades e escolhas, opções e opiniões, escolher a si mesmo e à própria bagagem, para que, mesmo que o erro seja resultado de uma primeira reação, na fidelidade do próprio ego acertar pode ser a consequência final. Em frente ao que é tranquilo, mas banal; na escolha de apostar num cheiro, num gesto, numa indefinição que nos foge de explicar, mas que, em qualquer momento da vida, sentir basta.
Da visão mais ampla e límpida, mesmo que emabaraçada e errônea até que não se explique o tal feeling responsável por conturbar a vida, remexer os sentidos, embaralhar os acontecimentos de um dia, a sorte de contar com essa opinião sem cara, raça, feição ou voz ativa (uma opção). Ecoa no fundo da gente, paraliza ainda mais nós mulheres quando funde-se a razão com a emoção para que se aponte algo que até então não havíamos notado. E muda um mundo, apenas movendo-se do lugar. E gira a roda azul com mais velocidade e maior intensidade, uma peça colocada ou sem. Farejamos tanto, que intuimos.
Graças a nós mesmo, deixamos de ir a uma festa que estava horrível, de comprar aquele sapato que sua amiga desembolsou e quebrou o salto, ou de não ligar justo quando ele estava sem telefone celular. Captamos o invisível, detalhamos o esboço inanimado de cada momento que passa e merece atenção, pois quando vê já foi e mudar só na próxima parada. Além de sermos as escolhas que fazemos, boa parte do que somos se resume na interligação de cada intuição que ousamos ter. E o que vivemos também! A mágica de acertar é, com certeza, a melhor recompensa.
Sobre o assunto, saiba mais:
O neurologista Martin Portner explica a origem dessa voz. "Temos cinco sentidos tradicionais (visão, audição, paladar, olfato e tato), a intuição seria uma sexta maneira de sentir algo. Na verdade, é a integração de todos os cinco - os estados internos do organismo e a mente racional - todos voltados para nos dar uma informação preciosa"."A ligação entre os dois hemisférios do cérebro é feita por uma ponte chamada de corpo caloso. Cientistas de vários países já verificaram que nas mulheres, o tráfego de impulsos nervosos por esse canal é maior", explica Martin. A intuição faz com que os dois lados do cérebro o racional (esquerdo) e o emocional(direito) cruzem as informações. Normalmente, nós mulheres somo mais afetivas e, por isso, possuímos uma intuição mais aguçada do que os homens, que normalmente são mais racionais.
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